Deputado do PSD admite que conduzia alcoolizado em acidente com criança

Em causa estará um atropelamento, que o social-democrata nega que tenha ocorrido.

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© Reprodução Facebook Carlos Silva

Notícias ao Minuto
20/11/2024 11:45 ‧ há 6 horas por Notícias ao Minuto

Política

PSD

O deputado social-democrata Carlos Silva Santiago confirmou, esta quarta-feira, que esteve envolvido num acidente com uma criança e que conduzia alcoolizado nesse momento, recusando, contudo, que se tenha tratado de um atropelamento. 

 

Esta posição foi divulgada na rede social Facebook, em reação a uma notícia hoje avançada pelo Correio da Manhã e que dava conta de que o deputado do PSD, que conduzia alcoolizado, havia atropelado uma criança numa passadeira em Vila Nova de Paiva, no início deste mês, provocando ferimentos no menor.

"Não existiu qualquer atropelamento", começou por escrever o parlamentar, referindo que "foi um enorme susto" e que a sua "preocupação imediata" foi com a criança.

"Acompanhei e continuo a acompanhar diariamente o caso com seus pais. Desde esse dia, tenho estado disponível para tudo o que precisarem e entenderem necessário, tendo vindo a manifestar esse estado de espírito, diariamente", assegurou. 

"No dia do sucedido, regressava de um almoço, perfeitamente consciente e em momento algum tive a percepção de que poderia estar a ultrapassar o limite de álcool permitido, o que infelizmente aconteceu. Mas tal facto nada tem que ver com o que acabou por, infelizmente, ocorrer", explicou.

Segundo o também antigo presidente da Câmara de Sernancelhe, foi a criança que "embateu lateralmente" no seu carro, quando este "iniciava a marcha e não qualquer atropelamento, como foi noticiado".

"Claro que não quero com isto menorizar o que aconteceu nem tão pouco desculpar o meu comportamento. Responderei pelo que fiz como qualquer outro cidadão", completou. 

De acordo com o Correio da Manhã, Carlos Silva Santiago foi sujeito ao teste do balão e acusou, inicialmente, uma taxa de álcool de 1,35 gramas por litro no sangue. O deputado terá pedido uma contraprova na qual acusou 0,96 gramas por litro. Esta é uma contraordenação muito grave, que obriga ao pagamento de uma multa de 500 euros - que o social-democrata liquidou no momento.

O diário refere ainda que à Guarda Nacional Republicana (GNR), Carlos Silva Santigo alegou que a criança "atravessou a passadeira a correr sem que nada o fizesse prever", enquanto a criança diz que o condutou "não parou e que por causa disso ficou com o pé preso na roda do veículo" - uma versão que terá sido confirmada por uma testemunha. 

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