O veleiro da Marinha NRP Polar, que naufragou ao largo da Base Naval de Lisboa, a 5 de março, voltou a flutuar cerca de um mês depois, a 4 de abril.
A reflutuação do veleiro, que é utilizado para a instrução dos alunos da Escola Naval, foi “uma operação complexa, que exigiu a necessidade de elaboração de um plano de reflutuação”, detalhou a Marinha Portuguesa, em comunicado.
Para o efeito, foram empenhados 31 militares do Agrupamento de Mergulhadores, da Direção de Navios, da Base Naval de Lisboa, do Departamento de Combate à Poluição no Mar (da Direção-Geral da Autoridade Marítima Nacional), tendo sido colocadas “barreiras antipoluição à volta do navio, e da guarnição do NRP Polar”.
Foram ainda levadas a cabo operações de mergulho, que decorreram “em condições de visibilidade submarina quase nula, que dificultaram os trabalhos”.
“A reflutuação do navio passou pela elevação do mesmo de forma equilibrada, trazendo-o à superfície para permitir efetuar o esgoto da água no seu interior, mantendo a sua integridade estrutural. Para este efeito, foi construído um berço onde foram aplicados balões de reflutuação ao longo do navio, considerando a distribuição de forças, que permitiu equilibrar as suas 77 toneladas, antes de o emergir.”, complementou o organismo.
O NRP Polar será, agora, alvo de “uma rigorosa inspeção, com vista a apurar as causas da sua perda de flutuabilidade, bem como proceder a uma avaliação técnica da sua condição”.
Leia Também: Marinha Grande. Pena suspensa para jovem que assaltou bomba de gasolina