Plano do radão nos Açores estará concluído em 2026

O Plano Regional do Radão nos Açores, que está em elaboração, deverá ser concluído e apresentado pelo Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) "até ao final do primeiro semestre de 2026".

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© Facebook / Paulo Estêvão

Lusa
23/03/2025 10:27 ‧ há 2 dias por Lusa

País

Açores

Numa resposta a um requerimento apresentado pela IL através do parlamento regional e consultada pela agência Lusa, o secretário regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, Paulo Estêvão, refere que a elaboração do plano do gás radão "já foi iniciada, prevendo-se a sua conclusão e apresentação até ao final do 1.º semestre de 2026".

 

Em fevereiro, o parlamentar único da IL/Açores questionou o executivo de coligação, alegando que não se conhecem os valores obtidos com uma campanha realizada em 2022, nem existe "informação relativa ao mapa de suscetibilidade de exposição ao radão no interior dos edifícios dos Açores".

Nuno Barata pretendia saber o "número total de medições efetuadas pelos detetores de radão colocados na região" e "os valores obtidos, no âmbito da campanha regional de monitorização do gás radão, iniciada em outubro de 2022 até à presente data".

Na resposta, o executivo açoriano indicou que no âmbito da referida campanha "foram selecionados 1.392 pontos de amostragem, obtendo-se 1.330 registos, com recurso a detetores passivos, posicionados dentro de alojamentos selecionados, durante um período de cerca de três meses".

Quanto aos valores obtidos, o secretário regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades respondeu que "presentemente só estão disponíveis dados preliminares, sendo que os resultados finais serão apresentados aquando da concretização do Plano".

O radão é um gás radioativo presente nos solos, no ar e na água e, quando em concentrações elevadas, pode constituir um fator de risco ambiental.

O parlamentar da IL/Açores lembrava no requerimento que o gás radão está classificado, desde 1988, pela Agência Internacional para a Investigação do Cancro, como um agente carcinogénico do Grupo 1, e é considerado "a segunda causa de cancro do pulmão", logo a seguir ao tabaco e considerada a primeira causa em pessoas não-fumadoras.

A recente auditoria da secção regional dos Açores do Tribunal de Contas, intitulada "Estratégia Regional de Prevenção e Combate às Doenças Oncológicas", refere que "a taxa de mortalidade por cancro na região é a mais elevada do país e tem vindo a aumentar desde 2020, em contraciclo com a tendência registada no continente e na Madeira", apontou.

Leia Também: PS/Açores defende captura de atum em salto e vara nas zonas protegidas

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