Monumentos na serra de Sintra continuam encerrados nos próximos dias

Os monumentos da serra de Sintra vão continuar encerrados nos próximos dias, devidos aos estragos provocados pela depressão Martinho, com exceção do parque e Palácio de Monserrate, que reabrem no sábado, informou hoje a Parques de Sintra.

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© CM Sintra

Lusa
20/03/2025 20:29 ‧ ontem por Lusa

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Numa nota, a sociedade Parques de Sintra-Monte da Lua (PSML) avançou que "o parque e Palácio Nacional da Pena, o Chalet da Condessa d'Edla, o Castelo dos Mouros e o Convento dos Capuchos permanecerão fechados" e que está prevista para sábado a reabertura do parque e Palácio de Monserrate.

 

"As condições meteorológicas adversas originadas pela depressão Martinho, que se fizeram sentir com grande intensidade na madrugada passada, provocaram danos consideráveis na Serra de Sintra", salientou a PSML, acrescentado que se registaram "inúmeras quedas de árvores, algumas de grande porte", que impedem a circulação no perímetro florestal da Serra.

De acordo com o levantamento da sociedade de capitais públicos que gere os parques históricos e monumentos da serra, "nos caminhos do Parque da Pena, caíram cerca de 200 árvores".

Assim, na sexta-feira, vão permanecer fechados "os parques e monumentos localizados nesta área, nomeadamente, o parque e Palácio Nacional da Pena, o Chalet da Condessa d'Edla, o Castelo dos Mouros, o Convento dos Capuchos e o parque e Palácio de Monserrate, que já estiveram encerrados ao público" desde quarta-feira.

O parque e Palácio de Monserrate devem reabrir no sábado, mas a visita a estes jardins históricos "estará condicionada aos trajetos delimitados, devido aos trabalhos de limpeza em curso".

O Palácio Nacional da Pena deverá reabrir no domingo, mas "o parque continuará inacessível, tal como o Chalet da Condessa d'Edla", assim como o Castelo dos Mouros e o Convento dos Capuchos, que permanecerão encerrados.

Estas decisões prendem-se "com a necessidade de garantir a segurança de visitantes e colaboradores, que é a prioridade absoluta da empresa", afirmou Sofia Cruz, presidente da PSML, citada na nota, acrescentando que as equipas no terreno estão a "desenvolver esforços para remover árvores e ramos caídos, limpar e desobstruir caminhos, e avaliar o estado geral do arvoredo quanto ao risco de queda".

A responsável salientou que os monumentos não sofreram qualquer dano, "apenas algumas estruturas secundárias foram afetadas, como as estufas do Parque da Pena", e "a reabertura dos espaços só ocorrerá quando estiverem restabelecidas todas as condições de segurança".

Por se localizarem fora do perímetro florestal da Serra de Sintra, o Palácio Nacional de Sintra, o Palácio Nacional e Jardins de Queluz e as instalações da Escola Portuguesa de Arte Equestre, em Belém, continuam abertos, como habitualmente.

A passagem da depressão Martinho em Portugal continental, com vento, chuva e agitação marítima, provocou um total de 7.809 ocorrências entre as 00h00 de quarta-feira e as 16h00 de hoje.

A região mais afetada foi a de Lisboa e Vale do Tejo.

Leia Também: Tribunal de Sintra encerrado após queda de placas da cobertura

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