Enfermeiros em greve. Governo AD "intensificou ainda mais ataque" ao SNS

Paralização nos centros de saúde de Lisboa e Oeste ocorre esta quinta-feira, entre as 8h e as 00h.

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Notícias ao Minuto
20/03/2025 09:20 ‧ há 11 horas por Notícias ao Minuto

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Enfermeiros

Os enfermeiros dos centros de saúde de Lisboa e Oeste estão, esta quinta-feira, 20 de março, em greve. O protesto teve início às 8h e termina às 00h, com os serviços mínimos assegurados.

 

Pelas 10h, os profissionais vão reunir-se junto ao Ministério da Saúde para reivindicar as suas exigências.

Isabel Barbosa, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses explicou, no programa 'Esta Manhã', da TVI, as razões que levaram ao protesto.

"Os centros de saúde e os cuidados de saúde primários são a porta de entrada do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e que permitem os cuidados de proximidade, mas aquilo que temos verificado é um acentuado desinvestimento nestes cuidados. Só para termos uma ideia, na região de Lisboa e Vale do Tejo temos mais de um milhão de utentes sem médico de família e enfermeiro de família. Ainda há pouco, estivemos no Centro de Saúde de Algueirão e havia lá utentes que estavam na fila desde as 4h da manhã para terem uma senha para serem atendidos", afirmou a sindicalista.

Para a também enfermeira, este "não acompanhamento dos utentes" tem ajudado ao "caos das urgências" que "é tanto evidenciado" e, com o Governo da Aliança Democrática (AD) "têm-se intensificado ainda mais este ataque até pelo plano de emergência para a saúde e particular desinvestimento até nas áreas comunitárias e de saúde pública e agora com acentuada privatização e parcerias público-privadas". E este contexto leva, necessariamente, ao "ataque aos trabalhadores e aos enfermeiros".

Os enfermeiros em greve exigem, por isso, "pagamento de toda a remuneração em falta, nomeadamente os retroativos desde 2018, decorrentes das mudanças de posição remuneratória; conclusão dos concursos das categorias de gestor e especialista; harmonização de condições remuneratórias e de meios entre unidades funcionais; operacionalização do designado 'acelerador de carreira'", assim como a contratação de enfermeiros, de acordo com as necessidades, investimento nos cuidados de saúde primários e a "defesa de um SNS público, universal, geral e gratuito".

Leia Também: IPO admite atribuir dia de férias a enfermeiros por cada dez anos de serviço

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