O número de dentistas em Portugal aumentou 14,5% desde 2019 mas, de acordo com novos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), esta segunda-feira, no ano passado ainda houve 10% de pessoas "sem acesso a cuidados dentários".
Segundo o estudo, 9,9% da população com 16 ou mais anos refere não estar satisfeita com os tratamentos dentários e, em 2023, 15,9% dos portugueses avaliavam o estado de saúde oral como "mau ou muito mau", com o cenário a "piorar com a idade e a melhorar com a escolaridade".
No que toca aos cuidados a ter em casa, sete em cada dez portugueses garantiu escovar os dentes "entre duas a três vezes por dia", com a frequência a diminuir para cinco em dez pessoas entre os idosos.
Neste grupo etário mais velho verificou-se que, a partir dos 55 anos, o "grau de dificuldade em morder e mastigar alimentos rijos" aumentava substancialmente, sobretudo para "mais de um terço dos idosos com 85 ou mais anos".
Os dados do INE lembram que, em 2023, Portugal era o "terceiro Estado-membro em que as dificuldades financeiras eram o principal motivo" da insatisfação com os cuidados dentários, estando apenas atrás da Grécia e da Letónia.
Entre o principal motivo da última consulta no dentista foi apontada a "vigilância ou higienização da boca e dentes".
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