Na petição, que já conta com mais de 9.000 subscritores, o 'Movimento por uma Integração Efetiva' defende a revogação do regime jurídico da educação inclusiva e a criação de um novo plano de acompanhamento, monitorização e avaliação, e a responsabilização das entidades intervenientes.
Há cerca de duas semanas, o movimento, que representa um grupo de pais de crianças e jovens com deficiência, neurodivergência e surdez, juntou dezenas de pessoas em várias cidades, em concentrações para exigir mais recursos e apoio nas escolas para crianças e jovens com necessidades educativas especiais.
Os pais contestam a desigualdade de direitos nas escolas, a formação insuficiente dos profissionais, a inadaptação do currículo às crianças e às suas especificidades e a falta de fiscalização e acompanhamento do regime jurídico da educação inclusiva.
Criticam também a falta de investimento na intervenção precoce no desenvolvimento das crianças, a falta de recursos e as desigualdades acrescidas entre escolas decorrentes da delegação de competências às autarquias.
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