De acordo com o meio de comunicação social norte-americano Axios, não é claro quando começa a contagem decrescente, se é quando a carta é recebida ou a partir do início das negociações.
No dia 13 de março, o Irão afirmou que estava a "avaliar" a carta.
"A decisão sobre a forma de responder será tomada após uma avaliação e investigação exaustivas", afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Ismail Baghaei, num comunicado.
A carta foi entregue no dia 12 de março por Anwar Gargash, conselheiro diplomático do presidente dos Emirados Árabes Unidos, ao ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araqchi.
"Trump deixou claro ao Ayatollah Ali Khamenei que queria resolver a disputa sobre o programa nuclear do Irão diplomaticamente, e muito em breve, e que, se isso não fosse possível, haveria outras formas de resolver a disputa", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Brian Hughes.
Quando o Irão confirmou a receção da carta, a mais alta autoridade política e religiosa da República Islâmica considerou que Trump convida ao diálogo para poder dizer que "o Irão se recusa a negociar" e recordou que o republicano abandonou no seu primeiro mandato (2017-2021) o pacto nuclear de 2015.
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