"A Macedónia do Norte ativou o Mecanismo de Proteção Civil da UE solicitando assistência para retirar 15 pacientes que sofriam de queimaduras graves. Numa reação rápida, nove países europeus -- Croácia, Grécia, Roménia, Eslovénia, Suécia, Lituânia, Hungria, Luxemburgo e Noruega -- ofereceram imediatamente assistência através do mecanismo", indicou o executivo comunitário, em comunicado.
Depois de, na madrugada de domingo, um incêndio ter deflagrado numa discoteca e ter causado 59 mortos e mais de 155 feridos, a instituição aponta que o Luxemburgo já retirou vários doentes para a Hungria e a Roménia está a transportar doentes para a Lituânia.
"A UE está agora a coordenar o transporte de mais doentes para os países que ofereceram tratamento. A UE mantém-se em estreito contacto com as autoridades nacionais da Macedónia do Norte e está pronta a mobilizar mais assistência, se necessário", adiantou a Comissão Europeia.
O número oficial provisório de vítimas do incêndio de domingo numa discoteca na Macedónia do Norte subiu para 59 mortos e 155 feridos, de acordo com o mais recente balanço divulgado pelas autoridades locais.
O ministro do Interior norte-macedónio, Pance Toskovski, disse que das 59 vítimas mortais, 35 foram identificadas, sendo 31 naturais das cidades de Kocani e Stip.
O número de pessoas hospitalizadas é de 155, acrescentou o ministro, que falava numa conferência de imprensa, sublinhando terem sido emitidos quatro mandados de detenção, sem especificar quem são os visados.
As vítimas são, na maioria, jovens que assistiam a um concerto do grupo de hip-hop DNK, um dos mais populares do país, na discoteca "Pulse", em Kocani, a cerca de 100 quilómetros da capital, Skopje.
Um dos membros do grupo DNK, Vladimir Blazev, sofreu queimaduras no rosto e teve assistência respiratória, disse a irmã à imprensa local.
As autoridades locais indicaram que cerca de 1.500 pessoas assistiam ao espetáculo, que começou cerca de meia-noite de domingo.
O 'site' informativo SDK avançou que o incêndio começou pelas 03:00 (02:00 em Lisboa) e terá sido provocado por engenhos de pirotecnia.
Vídeos publicados nas redes sociais e filmados antes do incêndio mostram um tipo de fogo-de-artifício utilizado em ambientes fechados durante os concertos.
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