Trump diz que indultos concedidos por "sonolento" Joe Biden são nulos

O Presidente dos Estados Unidos afirmou hoje que os indultos concedidos pelo antecessor, o democrata Joe Biden, são "nulos, sem valor e sem efeito", pois foram assinados por aquilo que considerou ser uma 'caneta automática'.

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© Anna Moneymaker/Getty Images

Lusa
17/03/2025 11:43 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

EUA

 "Os indultos que o 'sonolento' Joe Biden concedeu ao Comité de Assassinos Políticos [numa referência ao comité do Congresso encarregado de o investigar], e a muitos outros, são declarados nulos, sem valor e sem efeito, porque foram emitidos por uma caneta automática" ("autopen"), escreveu Trump na rede Truth Social.

 

O Presidente norte-americano sugeriu ainda que Biden não tinha conhecimento exato dos indultos concedidos, impostos pelos assessores.

"Por outras palavras, Joe Biden não os assinou, mas, ainda mais importante, não sabia nada sobre eles! Os documentos necessários para o indulto não lhe foram explicados nem aprovados por Biden", acrescentou Trump.

"Não sabia nada sobre eles, e aqueles que sabiam podem ter cometido um crime. Por isso, os membros do Comité de Assassinos Políticos, que destruíram e eliminaram TODAS as provas obtidas durante os dois anos de caça às bruxas contra mim e muitas outras pessoas inocentes, devem compreender plenamente que estão sujeitos a uma investigação ao mais alto nível", sublinhou o Presidente republicano.

"A verdade é que, provavelmente, foram responsáveis pelos documentos assinados em seu nome sem o conhecimento ou consentimento do pior presidente da história do nosso país, o corrupto Joe Biden!", insistiu Trump.

Antes de deixar o cargo, Biden anunciou a decisão de comutar as sentenças de prisão de cerca de 2.500 reclusos que cumprem penas por "crimes não violentos relacionados com drogas".

Biden também comutou as penas de 37 dos 40 condenados à morte a nível federal, convertendo as sentenças em prisão perpétua, e concedeu indultos ao filho, Hunter Biden, que estava a ser julgado por crimes relacionados com armas e questões fiscais, bem como a altos funcionários, incluindo Anthony Fauci, responsável pelo combate à pandemia da covid-19, entre outros.

Leia Também: Governo de Trump deixa cair queixas contra leis de imigração de dois estados

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