De acordo com o comunicado, a maioria dos despedimentos afetará os seus funcionários no estrangeiro.
Especificamente, 1.975 trabalhadores em 44 países serão colocados em horários reduzidos, em comparação com 247 postos nos Estados Unidos.
"Este é um dia difícil para toda a nossa comunidade. O cancelamento de mais de 800 milhões de dólares de financiamento da USAID obriga-nos a reduzir drasticamente o nosso trabalho crucial aqui em Baltimore e internacionalmente", detalhou a universidade sediada em Maryland em comunicado, citado pela estação CNN.
Os colaboradores afetados receberão um aviso prévio de 60 dias antes da entrada em vigor da medida.
Os cortes fazem parte dos esforços do Presidente norte-americano Donald Trump, e do magnata Elon Musk, que dirige o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), para reduzir as despesas e a burocracia no governo federal.
A USAID é a maior agência de cooperação do mundo. Fundada em 1963, a empresa conta com quase 10 mil funcionários e um orçamento de 50 mil milhões de dólares até 2023.
Na passada segunda-feira, o secretário de Estado Marco Rubio apontou que a administração Trump cancelou 83% dos programas de ajuda externa da agora extinta USAID, considerando os seus objetivos inúteis ou mesmo prejudiciais para os interesses nacionais dos EUA.
As organizações humanitárias temem que, com o encerramento do financiamento pelos Estados Unidos, sejam forçadas a cortar programas básicos.
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