Figuras conhecidas dos telespetadores da BBC, Martine Croxall, Karin Giannone, Kasia Madera e Annita McVeigh acusaram a estação pública de discriminação de género e de idade no ano passado, uma alegação que a empresa negou.
"Após uma ponderação cuidadosa, chegámos a uma resolução que conclui os procedimentos legais", revelou a BBC, em comunicado na sexta-feira.
"Ao fazê-lo, não aceitamos qualquer responsabilidade ou qualquer argumento apresentado contra a BBC", acrescentou a gigante da radiodifusão pública.
Nos seus depoimentos escritos, apresentados em maio durante uma audiência preliminar perante um tribunal especializado em litígios laborais, as quatro apresentadoras denunciaram um processo de recrutamento fraudulento e manipulado.
A situação ocorreu durante a fusão entre os canais de notícias nacionais e internacionais do grupo, a BBC News e a BBC World News, anunciada em 2022.
Estas jornalistas, na casa dos quarenta e cinquenta anos, alegaram ter sofrido despromoções e cortes salariais após a fusão, algo que nenhum dos seus colegas homens ou mulheres tinha sofrido.
Queixaram-se, em particular, de discriminação e assédio por terem sofrido um "ambiente hostil, degradante e intimidante no local de trabalho".
A BBC defendeu um processo de recrutamento "rigoroso e justo".
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