"Que 2025 seja o nosso ano, o ano da Ucrânia. Sabemos que a paz não nos será dadá como um presente, mas faremos de tudo para travar a Rússia e acabar com a guerra", afirmou Zelensky, na sua mensagem de Ano Novo, transmitida nas redes sociais.
O chefe de Estado da Ucrânia disse ainda que, no próximo ano, o país deve lutar "no campo de batalha", mas também na mesa de negociações.
Para Zelensky, só uma Ucrânia forte será respeita e ouvida no combate e no diálogo.
Em 2024, o exército russo avançou quase 4.000 quilómetros quadrados em território ucraniano.
Na última semana aumentou a especulação sobre possíveis negociações de paz, depois de quase três anos de guerra, que provocou centenas de milhares de mortos e feridos de ambos os lados.
Em meados de dezembro, o Presidente russo, Vladimir Putin, saudou o progresso das suas tropas.
No seu discurso de Ano Novo, Putin voltou a elogiar os soldados russos pela sua "coragem e bravura", sem mencionar, de forma direta, a guerra na Ucrânia.
Entre outubro e novembro, as forças ucranianas recuaram mais de 1.000 quilómetros quadrados.
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