"Durante mais de um ano, o ministro do Turismo, Haim Katz, tem gerido a estadia das pessoas retiradas do norte e do sul em centenas de hotéis em todo o país e em milhares de alojamentos adicionais", segundo um comunicado do ministério.
Na sequência dos ataques do grupo islamita palestiniano Hamas, em 07 de outubro do ano passado em solo israelita, o Governo ordenou a retirada dos residentes próximos da Faixa de Gaza, onde as Forças de Defesa de Israel iniciaram desde então uma ofensiva em grande escala.
O mesmo cenário ocorreu poucos dias depois no norte do país, quando o movimento xiita libanês Hezbollah começou a abrir fogo sobre as comunidades israelitas junto à fronteira com o Líbano, em resposta ao início da ofensiva israelita no território palestiniano.
Mais de um ano depois, segundo dados do Ministério do Turismo, estima-se que 13.580 pessoas continuem a viver em hotéis e noutros alojamentos também abrangidos pelo Estado, enquanto as restantes 54.555 permanecem em apartamentos autogeridos e recebem uma pensão de subsistência.
O facto de grande parte dos deslocados ter decidido alojar-se em apartamentos geridos por eles próprios e receber ajuda financeira do Estado, em vez de ficar em hotéis, permitiu ao Governo um alívio económico nesta operação.
Israel estabeleceu o regresso dos deslocados às suas casas como um dos principais objetivos das suas ofensivas, na Faixa de Gaza, ainda ativa, e no Líbano, onde está em vigor desde o final de novembro um frágil cessar-fogo com o Hezbollah.
Apesar disso, muitos dos deslocado estão conscientes de que o seu regresso demorará pelo menos mais um ano, tendo em conta os danos numa grande parte dos seus locais de residência no sul do país, bem como na maioria das localidades do norte que foram atingidas por 'rockets' do Hezbollah.
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