A investigação está relacionada com danos registados no EstLink2, um cabo elétrico subaquático que liga a Finlândia à Estónia.
"Quase todos os meses há navios que danificam cabos submarinos importantes no Mar Báltico. As tripulações dos navios lançam âncoras na água, arrastam-nas durante quilómetros ao longo do fundo do mar sem motivo aparente e depois deixam-nas cair ao levantá-las", disse Annalena Baerbock.
Em declarações à comunicação social do grupo alemão Funke, a governante alemã disse que acha difícil acreditar que estes incidentes sejam meras coincidências.
"É um alerta urgente para todos nós. Num mundo digitalizado, os cabos submarinos são as artérias de comunicação que mantêm o nosso mundo unido", acrescentou.
O cabo Estlink 2 entre a Estónia e a Finlândia foi interrompido na quarta-feira.
As autoridades finlandesas suspeitam ter sido um ato de sabotagem.
Após o incidente, detiveram o petroleiro Eagle S, com bandeira das Ilhas Cook, cuja âncora teria danificado o cabo.
Segundo a União Europeia, o navio pode pertencer à chamada "frota sombra" da Rússia: petroleiros e outros navios de carga utilizados pela Rússia de forma não oficial para evitar sanções ao transporte de petróleo.
Leia Também: Guerra na Ucrânia já matou 121 jornalistas e ativistas