Trinta e seis pessoas foram resgatadas e as operações prosseguem no norte desta ilha, no leste do Mar Egeu, perto da costa turca, de onde partem muitos barcos que transportam migrantes que desejam entrar na União Europeia, segundo a mesma fonte.
As operações de resgate estão, no entanto, a ser dificultadas pelos ventos violentos que sopram na zona.
A Grécia registou, desde o início do ano, um aumento de 25% no número de chegadas ao território de pessoas que fogem da guerra e da pobreza, e um aumento de 30% nos fluxos em direção ao arquipélago do Dodecaneso e ao sudeste do Mar Egeu, indicou o Ministério das Migrações.
"O sudeste do Mar Egeu e a ilha de Rodes sofrem atualmente pressões migratórias", garantiu o ministro Nikos Panagiotopoulos, assegurando, no entanto, que este aumento não está diretamente ligado aos conflitos no Médio Oriente.
Os naufrágios nesta zona são numerosos e mortais. No início de novembro, quatro migrantes morreram ao largo da costa de Rodes e, no final de outubro, dois outros afogaram-se perto de Samos, poucos dias após o desaparecimento de outras quatro pessoas - incluindo duas crianças - ao largo da ilha de Kos (sudeste).
A Grécia, a par de Itália, Espanha e Malta, é conhecida como um dos países da "linha da frente" das chegadas de migrantes irregulares à Europa.
A Grécia é abrangida pela rota migratória do Mediterrâneo Oriental, normalmente efetuada entre as costas turcas e o território grego.
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