Aos 117 anos, Maria Branya tornou-se um exemplo raro de longevidade. O feito deixou os especialistas de tal forma perplexos que levou à realização de um estudo sobre os fatores que permitiram que esta mulher vivesse mais de um século de vida.
Os resultados do estudo, conduzido por investigadores do Instituto de Pesquisa de Leucemia Josep Carreras, em Espanha, mostram que Maria tinha um estilo de vida ativo, mantinha contacto frequente com amigos e familiares. Além disso, era adepta da dieta mediterrânea, associada a uma maior esperança de vida.
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Entre todos estes aspetos, houve um que chamou a atenção dos cientistas: o consumo regular de iogurte. Os autores do estudo acreditam que isso ajudou-a a manter um microbioma intestinal saudável. "Os microrganismos são essenciais para determinar não apenas a composição metabólica do nosso corpo, mas também a inflamação, a permeabilidade intestinal, a cognição e a saúde óssea e muscular."
Outro fator relevante foi a genética. Maria Branya apresentava variações no seu ADN associadas a um sistema imunitário mais forte, um risco inferior de doenças cardíacas e de cancro, e, por isso, "exibia uma idade biológica muito mais jovem do que sua idade cronológica real".
A catalã viria a falecer em agosto de 2024, aos 117 anos e 168 dias.
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