Ângela Ribeiro, atriz que integrou novelas como 'O Último Beijo' (TVI, 2002) ou 'Deixa-me Amar' (TVI, 2007-2008), morreu. Tinha 84 anos. A notícia foi dada pela Casa do Artista nas respetivas redes sociais.
"Partiu hoje a atriz Ângela Ribeiro", informa-se, numa partilha feita esta sexta-feira, 10 de janeiro.
Ângela Ribeiro estreou-se na peça 'Os Fantasmas', de Henrik Ibsen, no Teatro da Trindade, em Lisboa, em 1961, o mesmo ano em que também atuou pela primeira vez na televisão, em 'A 3200 Metros de Altitude', adaptação da peça de Julien Luchaire, dirigida por Herlander Peyroteo.
A carreira da atriz estende-se por mais de 50 anos, do teatro ao cinema, com um extenso trabalho em palco e também na televisão. O longo percurso incluiu companhias do Teatro Villaret, do Teatro Nacional D. Maria II e do Teatro d'Arte de Lisboa, o Grupo Gente Nova em Férias e a Empresa Vasco Morgado, além da Casa da Comédia e do Teatro Moderno de Lisboa.
A filmografia de Ângela Ribeiro inclui 'Sexta-Feira, 13' (1962), de Pedro Lazaga, 'Retalhos da Vida de um Médico' (1962), de Jorge Brum do Canto, 'O Miúdo da Bica' (1963) e 'Rapazes de Táxis' (1965), dois filmes dirigidos por Constantino Esteves.
O último em que participou foi '451 Forte', de João Mário Grilo, uma produção de 2001, em que contracenou com Sofia Alves, Rita Blanco e Adriano Luz, para a série 'Crimes Portugueses', da RTP.
Na televisão, Ângela Ribeiro soma mais de 50 produções entre séries filmadas, teleteatro e telenovelas, num percurso quase ininterrupto nas décadas de 1960-1970, que ganhou novo fôlego na viragem para os anos 2000, com a afirmação da produção própria dos canais privados.
A atriz era natural de Castelo Branco, onde nasceu a 29 de fevereiro de 1940. Fez a sua formação artística na classe de Teatro do Conservatório Nacional.
As cerimónias fúnebres vão decorrer na próxima segunda-feira, dia 13 de janeiro, às 11 horas, no Cemitério Alto de S. João, em Lisboa, disse à Lusa fonte da Casa do Artista.
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