Rúben Aguiar foi condenado a seis anos de prisão efetiva por homicídio tentado por ter atropelado um homem em abril de 2023, acabando por abandonar o local sem ajudar a vítima.
Revoltado com a decisão do tribunal, o artista partilhou parte de uma entrevista que deu ao 'Linha Aberta', da SIC, esta sexta-feira, 13 de dezembro.
"Eu não tenho antecedentes criminais, nem sequer uma única contraordenação rodoviária", começou por escrever na legenda da publicação de Instagram.
"A juíza tinha todas as condições para aplicar uma pena suspensa na sua execução, para eu poder voltar ao meu trabalho e poder pagar uma indemnização à vítima", prosseguiu.
Já na entrevista que partilhou, Rúben Aguiar mostrou-se "indignado" pela pena suspensa atribuída ao condutor envolvido na morte de Claudisabel, isto é, uma pena inferior à sua.
"No caso da morte da minha amiga e colega de trabalho, Claudisabel, claramente existe dolo, porque um guarda prisional tem a obrigação de saber que, a conduzir com uma taxa de álcool quatro vezes superior ao que é permitido por lei, pode provocar a morte de um cidadão. Por isso, tenho de mostrar a minha indignação e a minha revolta, porque existem duas experiências e duas medidas [diferentes]", rematou.
Por fim, o artista pediu "uma segunda oportunidade", tal como se pode ler no fim do texto que escreveu na legenda da publicação.
Rúben Aguiar não se conforma com a pena de seis anos de prisão efetiva e vai recorrer ao Tribunal Superior.
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