Angola preocupada com dezenas de ativos privatizados ainda inoperantes

A Comissão Nacional Interministerial do Programa de Privatizações angolano está preocupada com os cerca de 30 ativos privatizados que continuam inoperantes, avançou fonte ligada ao processo.

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Lusa
16/04/2025 22:20 ‧ há 2 dias por Lusa

Economia

Angola

Segundo o presidente do conselho de administração do Instituto de Gestão de Ativos e Participação do Estado (IGAPE), Álvaro Fernão, na próxima semana está prevista uma reunião para analisar quais ativos serão privatizados e quais outros poderão eventualmente ser retirados da lista por razões diversas.

 

"O processo de privatizações tem decorrido de forma suave, boa. Até agora, foram 103 ativos já privatizados desde o início deste programa [2019]. Nós temos alguns temas para olhar com alguma atenção, temos alguns incumprimentos financeiros, temos incumprimentos também na operacionalização, ou seja, a contratualização é de que os adjudicatários coloquem esses ativos ao serviço da economia", disse o responsável à imprensa no final da primeira reunião ordinária da Comissão Nacional Interministerial do programa de Privatizações (Propriv).

Álvaro Fernão sublinhou que há registo de alguns ativos privatizados há dois, três anos, que não estão operacionais.

"Portanto, teremos um trabalho de proximidade junto dos empresários para entendermos o que se passa e conseguirmos mitigar esse processo e colocarmos rapidamente esses ativos ao serviço da economia", frisou o presidente do IGAPE, salientando que a comissão orientou os grupos técnicos a colocarem esses ativos "rapidamente ao serviço da economia".

"Dar nota que nos processos que tratamos até hoje conseguimos mais de 3.000 empregos diretos, sem contar com os indiretos que conseguimos manter e acrescer à essa foça de trabalho, mas o grande desafio hoje do Propriv continua a ser a operacionalização de alguns ativos que continuam inoperantes", observou.

O grupo técnico de apoio à comissão foi orientado a reunir mensalmente e a fazer um acompanhamento mais próximo deste processo, sobretudo na preparação dos ativos fixos, para a sua privatização.

Leia Também: Angola embolsou 614,5 milhões euros com a privatização de 103 ativos

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