Bolsas chinesas abrem em alta apesar de nova subida de taxas dos EUA

As três principais bolsas de valores chinesas começaram a sessão de hoje a subir, apesar dos Estados Unidos terem elevado para 125% as tarifas sobre os produtos importados da China.

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© Na Bian/Bloomberg via Getty Images

Lusa
10/04/2025 06:29 ‧ há 2 semanas por Lusa

Economia

Tarifas

O índice de referência da bolsa de Hong Kong, o Hang Seng, chegou a ganhar 4,38% nos primeiros minutos de negociação e estava ainda a subir 3,45% às 10h35 (03h35 em Lisboa).

 

O Hang Seng sofreu uma queda de 13,2% na segunda-feira, por receio de uma recessão global provocada pelas tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo, embora tenha fechado em alta nos últimos dois dias.

Na bolsa da cidade vizinha, Shenzhen, o índice de referência chegou hoje a subir 3,43%, enquanto o índice da bolsa da capital financeira da China, Xangai, atingiu uma alta de 1,64%.

Os índices das bolsas de Shenzhen e Xangai tinham caído 9,66% e 7,34% respetivamente, na segunda-feira.

Desde então, conseguiram recuperar parcialmente, graças ao apoio ao mercado anunciado por investidores estatais e aos planos de compra de ações levados a cabo por grandes empresas chinesas.

Mas a recuperação mais acentuada aconteceu no índice de referência da bolsa de Taipé, o Taiex. O índice, que tem uma forte componente tecnológica, abriu com ganhos recorde de 9,27%.

As principais empresas tecnológicas da ilha tiveram fortes ganhos durante as fases iniciais da sessão, com a TSMC, a MediaTek, a Delta Electronics e a Foxconn a atingirem o limite diário de subida, 10%.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump anunciou na quarta-feira uma suspensão de 90 dias daquilo a que chamou de "tarifas recíprocas", exceto para a China, país a que impôs tarifas totais de 125%.

Isto horas depois de Pequim ter anunciado uma taxa adicional de retaliação de 50% sobre as importações oriundas dos Estados Unidos, a juntar às tarifas de 34% anteriormente anunciadas, atingindo um total de 84%.

Além deste aumento das taxas, que entram em vigor hoje, a China acrescentou várias empresas norte-americanas às listas de controlo de exportações.

A guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo aumentou rapidamente, no meio da elevada volatilidade do mercado e dos crescentes apelos internacionais à moderação.

A China insistiu que não quer uma guerra comercial, mas que "não tem medo de a enfrentar, se for necessário".

Leia Também: Entram em vigor as taxas chinesas de 84% sobre produtos norte-americanos

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