Os resultados mostram que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 1,65%, o tecnológico Nasdaq valorizou 2,61% e o alargado S&P500 subiu 2,13%.
"Conhecemos uma sessão altista" marcada pelo "alívio" dos operadores do mercado, comentou Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities, em declarações à AFP.
Os investidores dedicaram-se às "compras baratas" depois de "o mercado ter baixado muito em pouco tempo", resumiu, por seu lado, Patrick O'Hare, da Briefing.com, em nota analítica.
A praça bolsista foi particularmente abalada nos últimos dias pelas numerosas reviravoltas na guerra comercial desencadeada por Donald Trump.
Este ameaçou na quinta-feira a França e a União Europeia, no seu conjunto, com a imposição de taxas alfandegárias de 200% sobre o champanhe, o vinho e outras bebidas alcoólicas, se as de 50% anuncidads por Bruxelas sobre o whisky dos EUA não fossem abandonadas.
Desde o seu regresso à Casa Branca, em janeiro, Trump lançou uma ofensiva em várias frentes contra aliados e concorrentes, afirmando que os EUA eram tratados de forma injusta no comércio internacional.
Quanto a indicadores, os investidores não reagiram à divulgação da estimativa preliminar da confiança dos consumidores pela Universidade de Michigan.
Segundo este índice, a confiança dos consumidores recuou para 57,9 em março, dos 64,7 no mês anterior, caindo mais do que os analistas tinham previsto. O indicador foi afetado pela "incerteza" em torno das políticas seguidas pelo novo governo e pela antecipação de uma forte inflação em breve.
A subida do mercado bolsista foi também tributária da recuperação das mega capitalizações, como a Nvidia (+5,27%), Apple (+1,82%), Amazon (+2,09%) e Microsoft (+2,58%).
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