O administrador-delegado, Sundar Pichai, destacou a evolução no quarto trimestre, que atribuiu "à liderança na inteligência artificial (IA) e ao impulso em todo o negócio".
Anunciou também que em 2025 está previsto um investimento de 75 mil milhões de dólares.
Em comunicado, especificou-se que no último trimestre do ano passado, o lucro subiu 28%, para 26,5 mil milhões de dólares, e as receitas 12%, para 96,5 mil milhões, na sua maior parte obtidas com o motor de busca da Google e a publicidade.
Segundo a informação trimestral, o segmento da Google Serviços - que engloba todos os produtos e serviços da Google e a sua publicidade - faturou 84,1 mil milhões, mais 10%, seguido pelo da Google Cloud, que encaixou 11,9 mil milhões, mais 30%.
"A nossa oferta na Google Cloud, alimentada pela IA, está com uma procura muito forte, e a do YouTube continua a liderar no visionamento de transmissões em contínuo e em podcasts", disse Pichai.
A publicidade no YouTube, que está na Google Serviços, gerou uma receita 14% superior à homóloga, ao atingir 10,5 mil milhões de dólares.
Em contraposição, a Alphabet apresentou uma baixa de receitas, em 39%, para 400 milhões, no segmento de "outros", que inclui a emprsa de saúde Verily e a de veículos autónomos Waymo.
"Estamos a construir, testar e lançar produtos e modelos mais depressa do que nunca e a fazer progressos importantes em computação e a conseguir ganhos de eficiência", resumiu, ao mesmo tempo que garantia que a Alphabet se distinguir das outras tecnológicas pelo seu "foco na inovação na IA".
Apesar deste discurso, os investidores ficaram dececionados com os resultados apresentados.
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