PSI em baixa com Navigator e EDP a liderar as perdas

A bolsa de Lisboa negociava em baixa, com 11 títulos do PSI a caírem, liderados pelos da Navigator e da EDP, que baixavam 4,39% para 3,48 euros e 2,53% para 3,04 euros, respetivamente.

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Lusa
10/01/2025 09:36 ‧ há 5 horas por Lusa

Economia

Bolsa de Lisboa

Cerca das 09:10 em Lisboa, o PSI mantinha a tendência da abertura e baixava 0,62% para 6.358,13 pontos, com 11 'papéis' a cair, dois a subir (Galp, mais 0,43% para 16,38 euros, e Mota-Engil, mais 0,14 para 2,80 euros) e dois a manter a cotação (CTT em 5,37 euros e Ibersol em 7,64 euros).

 

Às ações da Navigator e da EDP seguiam-se as da Semapa, EDP Renováveis e Corticeira Amorim, que desciam 0,97% para 14,26 euros, 0,81% para 9,23 euros e 0,50% para 8,02 euros.

Com a mesma tendência, as ações da REN, Jerónimo Martins e BCP recuavam 0,43% para 2,29 euros, 0,27% para 18,32 euros e 0,25% para 0,48 euros.

As outras três ações que baixavam de cotação eram as da Sonae, NOS e Altri, designadamente 0,22% para 0,90 euros, 0,15% para 3,28 euros e 0,09% para 5,31 euros.

As principais bolsas europeias negociavam hoje em alta, numa sessão em que o destaque vai para a divulgação dos dados do desemprego nos EUA e que já contarão com a referência de Wall Street.

Os mercados voltarão hoje a ter a referência de Wall Street, que na quinta-feira esteve encerrada devido ao dia de luto nacional pela morte do antigo Presidente dos EUA Jimmy Carter.

Hoje, nos EUA, serão divulgados os dados do desemprego para dezembro e para o conjunto do ano de 2024 (em novembro, a taxa de desemprego situou-se em 4,2%), números que são aguardados com expectativa pelos investidores, uma vez que o estado do mercado de trabalho do país pode acabar por determinar a política de taxas de juro da Reserva Federal dos EUA (Fed) nos próximos meses.

Num contexto de força económica nos EUA e de fraqueza na Europa, o euro continua a perder terreno hoje, negociando abaixo dos 1,3 dólares.

O euro estava a desvalorizar-se 0,05% e a cotar-se a 1,0296 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0306 dólares na véspera e 1,0265 dólares em 02 de janeiro, um mínimo desde 21 de novembro de 2022.

A desvalorização do euro face ao dólar tem sido impulsionada pelo regresso de Donald Trump à Casa Branca, que prevê políticas suscetíveis de aumentar a inflação nos Estados Unidos.

Hoje, as 'yields' das obrigações voltaram a subir face às expectativas de um aumento da inflação devido às políticas protecionistas de Donald Trump, o que poderá levar a uma mudança de tendência nas decisões dos bancos centrais.

Assim, no mercado da dívida, os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, subiam para 2,580%, um máximo desde julho, contra 2,565% na sessão anterior. Com a mesma tendência, os juros de França mantinham-se acima de 3%, a subir para 3,410%, também um máximo desde julho passado, contra 3,395% na quinta-feira.

Nas matérias-primas, os preços do petróleo subiram cerca de 1%. O barril de petróleo Brent para entrega em março está a cotar-se a 77,64 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 76,92 dólares na quinta-feira.

O West Texas Intermediate (WTI), a referência norte-americana, está a subir 0,99% para 74,63 dólares antes da abertura oficial do mercado.

O ouro está a subir 0,33% e o preço por onça está em 2.677 dólares.

A Bitcoin, a criptomoeda mais popular do mercado, está a subir 0,77% para 94.681 dólares.

Leia Também: Bolsas europeias em alta à espera dos dados do desemprego nos EUA

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