Às 08:55 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a cair 0,01% para 515,79 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,06%, 0,29% e 0,10%, respetivamente, enquanto a de Milão se valorizava 0,21%.
Madrid era a exceção, já que recuava 0,72%.
A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 08:55 o principal índice, o PSI, recuava 0,68% para 6.354,14 pontos.
Os mercados voltarão hoje a ter a referência de Wall Street, que na quinta-feira esteve encerrada devido ao dia de luto nacional pela morte do antigo Presidente dos EUA Jimmy Carter.
Hoje, nos EUA, serão divulgados os dados do desemprego para dezembro e para o conjunto do ano de 2024 (em novembro, a taxa de desemprego situou-se em 4,2%), números que são aguardados com expectativa pelos investidores, uma vez que o estado do mercado de trabalho do país pode acabar por determinar a política de taxas de juro da Reserva Federal dos EUA (Fed) nos próximos meses.
A esta hora, o dado macroeconómico mais aguardado do dia em Espanha já foi divulgado, o da produção industrial, que caiu 3,4% em novembro em relação ao mesmo mês de 2023, uma taxa quase dez pontos abaixo da verificada em outubro e arrastada sobretudo pelo fraco desempenho dos bens de equipamento.
Num contexto de força económica nos EUA e de fraqueza na Europa, o euro continua a perder terreno hoje, negociando abaixo dos 1,3 dólares.
O euro estava a desvalorizar-se 0,05% e a cotar-se a 1,0296 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0306 dólares na véspera e 1,0265 dólares em 02 de janeiro, um mínimo desde 21 de novembro de 2022.
A desvalorização do euro face ao dólar tem sido impulsionada pelo regresso de Donald Trump à Casa Branca, que prevê políticas suscetíveis de aumentar a inflação nos Estados Unidos.
Na Ásia, o principal índice da Bolsa de Tóquio, o Nikkei, caiu 1,05%, castigado por uma forte queda da empresa-mãe do retalhista de vestuário Uniqlo, após a deceção com os resultados do seu último trimestre, enquanto o índice de referência da Bolsa de Xangai também perdeu 1,33% e o da de Shenzhen caiu 1,8%.
Hoje, as 'yields' das obrigações voltaram a subir face às expectativas de um aumento da inflação devido às políticas protecionistas de Donald Trump, o que poderá levar a uma mudança de tendência nas decisões dos bancos centrais.
Assim, no mercado da dívida, os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, subiam para 2,580%, um máximo desde julho, contra 2,565% na sessão anterior. Com a mesma tendência, os juros de França mantinham-se acima de 3%, a subir para 3,410%, também um máximo desde julho passado, contra 3,395% na quinta-feira.
Nas matérias-primas, os preços do petróleo subiram cerca de 1%. O barril de petróleo Brent para entrega em março está a cotar-se a 77,64 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 76,92 dólares na quinta-feira.
O West Texas Intermediate (WTI), a referência norte-americana, está a subir 0,99% para 74,63 dólares antes da abertura oficial do mercado.
O ouro está a subir 0,33% e o preço por onça está em 2.677 dólares.
A Bitcoin, a criptomoeda mais popular do mercado, está a subir 0,77% para 94.681 dólares.
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