Afinal, os prémios prometidos pela FIFA aos participantes da primeira edição do 'revolucionário' Campeonato do Mundo de Clubes, como é o caso dos representantes portugueses, Benfica e FC Porto, podem não ser tão milionários assim, e tudo por culpa de... Donald Trump.
Isto porque, de acordo com a edição deste sábado do jornal britânico The Guardian, a FIFA ainda não conseguiu alcançar um acordo com os Estados Unidos da América (país no qual irá decorrer a competição, entre 14 de junho e 13 de julho) tendo em vista uma isenção às tarifas impostas por Donald Trump.
A manter-se o atual cenário, dezenas de milhões dos 926 milhões de euros prometidos aos participantes (nomeadamente, aos 29 estrangeiros) ficarão retidos nos cofres norte-americanos. No entanto, as complicações não se ficam por aqui.
O organismo liderado por Gianni Infantino tem tido dificuldades em lidar com uma série de complexidades, como é o caso de as ditas tarifas variarem de estado para estado, o que significa que as receitas de cada clube poderão até depender... de onde jogam.
A publicação dá como exemplo o Paris Saint-Germain, que fará dois dos três jogos da fase de grupos em Los Angeles, onde as tarifas são de 7%, mais do que, por exemplo, na Pensilvânia, onde estas estão fixadas em 3%.
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