A Federação Portuguesa de Futebol informou, na tarde deste domingo, que marcou uma "reunião de emergência" para amanhã de manhã, por conta das das "gravíssimas insinuações" de Fernando Gomes, antigo presidente da FPF e agora presidente do Comité Olímpico.
"Na sequência das gravíssimas insinuações, agora tornadas públicas, do Presidente do Comité Olímpico de Portugal acerca da FPF, em carta enviada aos representantes máximos da UEFA e aos presidentes das 55 Federações que compõem o organismo que tutela o Futebol Europeu, a Federação Portuguesa de Futebol informa que agendou para as 9.30 horas desta segunda-feira uma reunião de urgência da Direção", pode ler-se na nota oficial da Federação presidida por Pedro Proença, que explica o que irá ser discutido.
"A reunião servirá para análise e avaliação das consequências das insinuações do Presidente do Comité Olímpico de Portugal, num momento que antecede as eleições para o Comité Executivo da UEFA, agendadas para 3 de Abril, importantíssimas para o Futebol Português tendo em conta os desafios que se avizinham, nomeadamente a organização do Campeonato do Mundo 2030 e a candidatura à organização do Campeonato da Europa Feminino em 2029", conclui a FPF.
O que está em causa?
Na origem da decisão de Pedro Proença em realizar uma reunião de emergência estão as declarações de Fernando Gomes, que negou apoiar a candidatura do agora presidente da FPF ao Comité Executivo da UEFA, em carta enviada aos presidentes das federações europeias, tal como revelou a imprensa desportiva na noite de sábado.
De resto, Fernando Gomes acusou ainda Pedro Proença de querer destruir o "legado", construído ao "longo de 13 anos", que deixou na Federação Portuguesa de Futebol.
[Notícia atualizada às 13h59]
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