"Despedimento do AVS? Não se justificava. Faltou um bocado de paciência"

Em entrevista exclusiva ao Desporto ao Minuto, o treinador português explica a saída extemporânea do AVS, de onde foi despedido em fevereiro, assim como os projetos para o futuro na carreira de treinador.

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Rodrigo Querido
21/03/2025 07:43 ‧ ontem por Rodrigo Querido

Desporto

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Daniel Ramos é um dos treinadores com maior experiência no escalão máximo do futebol nacional. Aos 54 anos, o técnico português cresceu a pulso dentro de território luso e orienta clubes do principal escalão desde a temporada 2016/2017.

 

A carreira de Daniel Ramos como treinador começou em 2001, no Vilanovense, nos campeonatos distritais da AF Porto, e com passagem por vários clubes nas divisões inferiores, como Trofense, Gondomar, Vizela, Naval, União da Madeira e Ribeirão.

Marítimo, que chegou a qualificar-se para a Liga Europa com o técnico natural de Vila do Conde, Desportivo de Chaves, Rio Ave, Boavista, Santa Clara, onde esteve em duas ocasiões distintas, Arouca e, mais recentemente, AVS são os clubes que Daniel Ramos já orientou na I Liga. Pelo meio, houve uma ida rápida até à Arábia Saudita.

Em entrevista exclusiva concedida ao Desporto ao Minuto, Daniel Ramos analisou aquela que foi a recente passagem pelo AVS, de onde saiu a meio de fevereiro, e projetou o próximo passo na carreira de treinador, não escondendo o sonho de disputar a Liga dos Campeões.

O técnico rejeitou, mais uma vez, o rótulo de treinador defensivo que já lhe foi colocado, puxando dos galões para referir que já esteve em mais do que um projeto com sucesso desportivo. Sobre o novo passo na carreira, o técnico, de 54 anos, sublinha que pretende entrar para um projeto que lhe dê alguma estabilidade e que lhe permita lutar por títulos.

AVS? Aqui incide uma tomada de decisão que, a meu ver, não se justificava. Estávamos a dar indicadores importantes, positivos

Comecemos pela sua saída do AVS. Chegou pelo final de novembro e teve duas derrotas seguidas, com a eliminação da Taça no jogo de estreia. Depois somou cinco empates consecutivos, entre eles em casa diante do Benfica. Seguiram-se três derrotas em quatro jogos antes de sair. O que levou a este despedimento extemporâneo?

Percebe-se porque o futebol são resultados e o resultado muitas vezes gere as emoções. Acaba por influenciar muito aquilo que são tomadas de decisão, por vezes, pelo menos a meu ver, precipitadas. Os indicadores eram bastante positivos. É preciso contextualizar um bocadinho antes de chegar àquilo que eu quero. Eu entro já com a época decorrer. Quando não se forma o plantel, temos de nos adaptar a uma realidade, àquilo que existe. Foi isso que eu tentei fazer com a minha chegada. Perceber o que é que tínhamos que fazer, que valências tínhamos. Desde cedo percebemos que janeiro iria ser importante para fazer reajustes. A equipa não estava confiante. Precisava de ganhar solidez de comportamentos. Tentámos fazê-lo. Aproveitámos as coisas boas que o míster Vítor Campelos estava a fazer, como é óbvio, e estava a tentar também dar o seu melhor.

O AVS tinha vindo de um contexto de subida de divisão e perdeu a esmagadora maioria do seu plantel. Não houve continuidade, ao contrário, por exemplo, de um Santa Clara que manteve. Há que construir um plantel novo, que é preciso dar-lhe tempo de conhecer-se bem, adaptar-se a uma metodologia de trabalho do treinador. Neste caso, de um e depois à minha. Agora à de um terceiro treinador. Isso requer algum tempo. Nessa fase de adaptação, nós tentámos entrar rápido no processo porque o campeonato estava a decorrer e há jogo após jogo. Acho que o AVS conseguiu fazer um bom reajuste no mês de janeiro. 

E depois, o que aconteceu?

Aqui incide uma tomada de decisão que, a meu ver, não se justificava. Estávamos a dar indicadores importantes, positivos. Tinham acabado de entrar jogadores que acrescentavam mais-valia. Jogadores que, alguns deles, precisavam também de algum tempo porque vinham sem ritmo de jogo. Lucas Fernandes, sem ritmo de jogo. Gerson, sem ritmo de jogo. Tomás Tavares, sem ritmo de jogo. Esses jogadores acabaram ter treinos bidiários de aceleração do processo, no sentido de os prepararmos mais rapidamente. O Aderllan conseguiu contribuir. O Galletto também vinha de paragem, dado que o seu campeonato tinha terminado em novembro. Quatro dos reforços vinham de paragens. Tentámos acelerar o processo. Provavelmente, aquilo que estava perspectivado era, a meio de fevereiro, já termos praticamente quase todos eles a um nível razoável para poderem ser utilizados. Nós só conseguimos contratar mais próximo do fecho de mercado.

Depois houve a decisão de saída. Aqui reside tudo no tempo que se quer dar e na confiança que se passa de cima para baixo, neste caso da estrutura. A equipa estava a dar respostas positivas, mas faltou tempo e paciência para que nos desse a possibilidade de, com o entrosamento e com este ganho de qualidade, os resultados pudessem aparecer. Ressalvo aqui, não obstante isso, que quero agradecer à estrutura, pelo apoio e pela forma como fomos recebidos. Em relação a isso foram impecáveis. Dizer apenas e só que, a meu ver, houve precipitação porque havia condições para se conseguir terminar o campeonato dentro daquilo que era esperado. Quando eu saio, juntamente com a minha equipa técnica, o AVS estava acima das zona de descida. Com os reforços, aquilo que era esperado era que os resultados fossem melhorados e que terminássemos o campeonato, se possível, em zona de não aflição.

Notícias ao Minuto Daniel Ramos esteve 11 jogos no AVS e conseguiu uma vitória© Getty Images  

"Cristiano Ronaldo foi muito importante para o crescimento da Arábia"

Em entrevista exclusiva ao Desporto ao Minuto, Daniel Ramos, neste momento sem clube, não descarta um regresso à Arábia Saudita ou um 'salto' ao Brasil. O treinador português destacou ainda a importância de Cristiano Ronaldo para o crescimento recente do futebol saudita.

Rodrigo Querido | 07:54 - 21/03/2025

Deduzo das suas palavras que o seu trabalho foi interrompido a meio. Sentiu, de alguma forma, que faltou confiança por parte da estrutura para prosseguir a reformulação que foi feita em janeiro? 

Senti que faltou paciência, fundamentalmente paciência. Quer o seu presidente, quer a sua estrutura ali mais próxima, são pessoas competentes e de fácil trato e trabalho no dia-a-dia, nada contra. Estava um bocadinho dentro daquilo que era previsível, que era sofrermos, entre aspas, até janeiro. Sabíamos que iria ser assim. Reajustar bem era obrigatório. Em função disso, do ajustar bem e daquilo que iria ser também uma segunda volta, tentámos melhorar, até porque nós não estávamos mal. Podíamos sair das posições mais aflitivas, como disse, para posições mais tranquilas.

Essa derrota na Taça de Portugal [contra o Lusitano de Évora] logo no jogo de estreia teve um impacto final na sua saída?

Não, não parece. Até porque nós tínhamos acabado de entrar, tínhamos pouquíssimos dias de trabalho, três ou quatro treinos. Eu acho que não tem nada a ver com isso. Tem a ver, sim, com aquilo que era o momento da equipa. O momento da equipa não era bom, a confiança não era boa. Eu acabei por entrar. Percebi que a equipa estava a cometer alguns erros e cometeu-os nesse jogo, até em excesso. Tanto é que jogámos com uma estrutura 4x3x3 nesse jogo. Acabei por tomar uma decisão que, fruto da instabilidade defensiva, era para tentar ganhar mais solidez. A equipa estava a sofrer bastantes golos, estava a conceder muitas oportunidades. Era preciso estancar atrás para depois procurarmos, com esse ganho, produzir. Quando somos mais sólidos defensivamente, também ganhamos ofensivamente.

Esse ganho ofensivo não podia ser só da criatividade do jogador, teria também que partir da solidez defensiva. Nesse jogo não tivemos isso. Percebemos que a solidez defensiva iria ser um passo importante. Reconhecidamente a equipa ganhou isso. Depois faltou algo mais, que tem a ver com aquilo que eu expliquei. Era preciso aumentar o nível de qualidade do plantel. O plantel tinha muitos jogadores, 29 jogadores, em excesso até. Era desejável que tivesse mais qualidade e menos quantidade.

As pessoas nas Aves gostam de futebol, são emotivas e gostam de extravasar as suas emoções. Sentia que isso ainda não estava muito visível

O projeto do AVS foi, por muitos adeptos, comparado com o da B SAD, por ser um clube que não pertencia à cidade onde foi criado... Foi levado de Vila Franca de Xira para as Aves. Sentiu essa falta de dinâmica entre vila e clube enquanto esteve por lá?

Por aquilo que me foi dito, isso no início foi mais visível. Aos poucos estava-se a diluir. Esta época já está a acontecer menos. Eu conheço bem a realidade do Desportivo das Aves [agora nas distritais]. As pessoas nas Aves gostam de futebol, são emotivas e gostam de extravasar as suas emoções. Sentia que isso ainda não estava muito visível. Mas estava a crescer e eu acho que isso vai continuar a crescer à medida que o tempo passa, que os resultados ajudem e as boas exibições também o proporcionem. É perfeitamente natural que exista  desconfiança. Houve um desligar, um período de paragem de vários anos em que o clube estagnou. A população sentiu isso. Ainda não está no patamar ideal. Tenho muito apreço pelas pessoas das Aves e agradeço todo o apoio e o carinho que me deram, mesmo depois da minha saída. Sei que sou bem-vindo lá. Perceberam que eu dei o meu máximo e que tentei dar o melhor para o clube. Certamente irão ter alegrias. Isto é uma questão de passado. Desde que o clube seja bem gerido e que proporcione também bons espetáculos na Vila das Aves, certamente que terão o retorno da massa associativa.Últimos projetos não foram tão bem conseguidos como aquilo que desejava. Mas para trás tenho algo que me sustenta e que me valida

Puxemos um pouco o filme atrás. O Daniel tem realizado trabalhos muito consistentes na I Liga, nomeadamente no Santa Clara ou no Rio Ave. Sente-se preparado para agarrar um projeto que o coloque na luta por um título de campeão nacional? Em Portugal ou noutra Liga?

Eu normalmente não sou muito de puxar os galões e falar de mim. O que é certo é que estes últimos projetos não foram tão bem conseguidos como aquilo que desejava. Mas para trás tenho algo que me sustenta e que me valida e que me faz acreditar que sim [que posso chegar a esses patamares]. O Marítimo é a segunda equipa que eu tenho mais jogos na carreira. Cerca de 80 jogos, se não me engano. Um projeto que, felizmente, deu para entrar muito no início. Foi-se moldando com a ajuda de uma interação muito grande entre mim, o presidente, depois a massa associativa. Fizemos um trabalho fantástico de dois anos com resultados visíveis, um sexto lugar e um sétimo lugar e competições europeias. Também tivemos uma muito boa performance no Rio Ave. Terminámos em sétimo lugar, depois de entrar a meio da época e uma segunda volta muito bem conseguida.

No Boavista superámos dificuldades e atingimos objetivos a cinco jornadas do final. Depois veio o Santa Clara, novamente um projeto de início e de confiança. O Santa Clara tem uma particularidade, a meu ver, que fez muita diferença e que tem a ver com o mérito da estrutura. Uma estrutura bem forte, um projeto desportivo bem definido, sólido. Isso depois transpareceu para a equipa e a sinergia entre todos foi muito visível. Também aqui há um bom trabalho, de novo com um sexto lugar e competições europeias. Isso dá-me indicadores de que nós, já pelo passado, conseguimos fazer esses bons trabalhos. Não foi por acaso que, fruto desses bons trabalhos, fui duas vezes nomeado para treinador do ano. 

O que é certo é que a realidade é o momento, é o presente. E o presente tem a ver com aquilo que nós estamos a produzir. O que teremos de produzir, enquanto equipa técnica e eu como líder da minha equipa, nos próximos projetos terá que ser algo de positivo para que possa almejar no futuro projetos de cariz mais reconhecido, mais difíceis, para estarmos num patamar ainda superior. Acredito que estou preparado. Preciso é que os próximos projetos deem esses indicadores para que essas propostas acima possam aparecer.

Notícias ao Minuto Daniel Ramos esteve no Santa Clara em duas ocasiões distintas© Getty Images  

E vive obcecado com esse sonho?

Obcecado não, mas tenho uma convicção que me diz que é mais fácil treinar acima do que treinar abaixo. Acima há melhores jogadores. A exigência é alta? Sim, sem dúvida. A cobrança é maior? Sim, sem dúvida. Quem luta para subir de divisão, e já o fiz várias vezes, sabe que não pode perder três jogos seguidos. Mas também tem uma equipa que dificilmente perde três ou quatro jogos seguidos. Isso é extremamente exigente. Quando estamos nestes patamares superiores, a capacidade de resposta que se tem perante a adversidade é outra. Existem outro tipo de meios, existe outro tipo de estrutura, que dá a possibilidade de se reverter. Quando se entra em equipas que ganham muitas vezes, a vitória a seguir é muito provável que aconteça. Estamos muito próximos de conquistar uma sequência muito positiva.

Olhemos para o exemplo do Marítimo, que não é do top 4 em Portugal. Na minha passagem, era uma equipa que ia conseguindo de vez em quando uma competição europeia, normalmente ficava posicionada no meio da tabela. No ano que eu lá estive ficámos em sexto. Estivemos lá um ano e três meses e estivemos 23 jogos sem perder em casa para o campeonato. É muito significativo. Quando se tem uma boa equipa, quando se tem uma boa estrutura, quando existe uma boa sinergia que se consegue transportar para dentro de campo, para a massa associativa, a probabilidade de vitória, neste caso em casa, era maior. Éramos uma fortaleza da Madeira, ninguém passou lá durante este período. Inclusive os três grandes e por mais que uma vez. Significa que estamos mais capazes de dar resposta. Acredito que se tiver oportunidade de treinar equipas com maior qualidade, que é aquilo que eu quero e que que acredito que possa acontecer, a possibilidade é a de dar uma resposta bem positiva a esse desafio.

O meu próximo passo, se eu puder escolher, irá ser um projeto que me permita estabilidade

E prefere esperar agora por um projeto que arranque no início de 2025/26 ou está disponível para embarcar em algo a três meses do fim da temporada?

É uma boa pergunta que também tem uma resposta que faz sentido para mim. O meu próximo passo, se eu puder escolher, irá ser um projeto que me permita estabilidade. Os meus projetos de sucesso são aqueles em que senti que foram de estabilidade, em que o resultado imediato não era fundamental, mas sim fazer crescer o clube. O resultado, como é lógico, está sempre inerente, mas não tem que acontecer já porque o resultado não é tudo. Eu acho que esses tentar encontrar um projeto que dê estabilidade é arriscado e, neste momento, é aquilo a que eu estou a dar primazia. Estou a ser paciente e a tentar analisar muito bem aquilo que eu quero. Não me quero precipitar na entrada. Tentar escolher bem para ter sucesso no próximo passo.

Arrisquei às vezes sem necessidade e poderia ter gerido melhor a minha carreira

O Daniel já leva mais de 20 anos de carreira como treinador, mas tem apenas um título. Sente que lhe faltam mais títulos para coroar uma carreira que tem sido com sucesso?

É verdade que tenho mais de 20 anos de carreira como treinador, mas comecei muito por baixo. Eu comecei como adjunto, depois fui treinador principal na II Liga e andei de projetos em projetos de tentar salvar equipas. Dentro disto, alguns resultados bons, subidas de divisão. Tenho um título de campeão nacional, mas subidas várias. E tudo isto dentro daquilo que foi também um arriscar de carreira, porque eu nunca gostei de estar muito tempo parado e a gestão de carreira é fundamental. Foi algo que eu podia ter feito diferente no passado, sim.

Lembro-me de dois anos no Trofense, uma subida de divisão e uma manutenção muito boa. Sem necessidade, depois entrei num projeto novamente de uma divisão abaixo. Na altura pesou o pedido, o apelo ao coração, alguns presidentes a pedirem-me. Acabei por aceitar alguns projetos que se calhar hoje não os tinha aceitado, com outro tipo de acompanhamento na altura não o teria feito. O que é certo é que eu fiz, arrisquei. Arrisquei às vezes sem necessidade e poderia ter gerido melhor a minha carreira. Se tivesse tido outro tipo de resultados do ponto de vista desportivo, talvez tivesse a possibilidade de lutar por títulos. Nunca senti a necessidade de ser agenciado porque sempre tive trabalho. Só a partir de determinado momento da minha carreira é que acabei por ter esse acompanhamento para podemos tomar decisões mais acertadas.

Agora, sim, desejo procurar tentar alcançar títulos. Estive próximo de consegui-lo na Arábia Saudita. Fomos à final da Taça do Rei e perdemos nos penálti. Andamos à procura de títulos porque são os títulos realmente que elevam o nome do treinador, são os bons resultados que elevam o nome do treinador. Em termos de resultados quero destacar um dado que me parece relevante. Para os que dizem que sou um treinador defensivo, eu tenho 724 jogos na minha carreira e menos de 30% foram derrotas. Ou seja, mais de 70% dos resultados acabaram por ser empates ou vitórias. Isto é significativo para quem treina. Fiz um trajeto longo, sem ajudas. Desde que cheguei à I Liga em 2016, sempre trabalhei por lá e isso muito gratificante.

Notícias ao Minuto Daniel Ramos orientou Marítimo, Desportivo de Chaves, Rio Ave, Boavista, Santa Clara, Arouca e AVS na I Liga© Getty Images  

Qual é o seu principal sonho enquanto treinador de futebol?

Quero muito que as coisas aconteçam. Eu vou partilhar uma coisa que acho que nunca falei. O meu falecido pai dizia-me, quando eu ainda era treinador das divisões inferiores, que ia chegar à I Liga, que ia jogar em competições europeias, treinar um clube grande e jogar na Liga dos Campeões. Ainda falta-me treinar um clube grande, embora já tenha estado em grandes clubes, mas estou a falar dos ditos grandes clubes, sejam eles portugueses ou internacionais. Espero chegar lá e ainda espero jogar a Liga dos Campeões. Já joguei a Liga Conferência, já joguei Liga Europa, está-me a faltar a Champions.

Para terminar e no que diz respeito à I Liga… Quem acha que tem mais hipóteses de ser campeão nacional?

Vou pelo óbvio e aquilo que é óbvio é acreditar que está entre o Sporting e o Benfica, até pelo nível exibicional. O FC Porto fez um jogo mais bem conseguido na última partida e não quer dizer que não lute pelo título. Temos experiências no passado que nos dizem que até ao lavar dos cestos é vindima. É preciso acreditar. Naquela casa não desistem nunca e vão tentar fazê-lo. Pela qualidade do jogo demonstrada quer pelo Sporting, quer pelo Benfica, neste momento as duas equipas que têm demonstrado solidez e têm vindo a conseguir resultados positivos e a superar os seus adversários.

A probabilidade da luta pelo título ser entre os dois é elevada. A meu ver, são as duas equipas que têm hipóteses iguais, com o FC Porto ali na peugada. O Sporting Braga também está a espreitar. Estão a realizar um excelente campeonato e estão na luta muito difícil por um lugar no pódio.

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