Jan-Niklas Beste esteve apenas seis meses ao serviço do Benfica. Depois de uma chegada no verão de 2024, o ala alemão regressou às origens e assinou pelo Friburgo em janeiro. Agora, e em entrevista ao jornal Bild, o esquerdino admitiu que um dos motivos que levou ao seu insucesso em Lisboa foi o despedimento de Roger Schmidt.
"Portugal é um ótimo país, Lisboa é uma ótima cidade e o clima é sempre ótimo. Quando mudei de clube, pensei que ficaria lá pelos próximos cinco anos [até 2029, no fim do contrato]. Mas eu simplesmente não me sentia confortável. Eu queria voltar para a Alemanha. O meu plano original era esperar até o verão. Nunca imaginei que o regresso seria possível no inverno. Quando surgiu a oportunidade, fiquei extremamente feliz", começou por contar Beste, antes de falar de Roger Schmidt, que tinha pedido a sua contratação ao Heidenheim no verão passado.
"Às vezes acontecem coisas que não consegues prever... Ele [Roger Schmidt] queria-me contratar-me. Fiquei a saber da sua demissão pela comunicação social", prosseguiu, recordando o empate em Moreira de Cónegos que ditou a saída do treinador.
"Tivemos um jogo fora de casa e empatámos. Um dia depois tivemos treino normal. Quando cheguei em casa naquela noite, li na internet que não tínhamos mais treinador. Nunca tinha experenciado algo assim antes. Também não pensei que isso aconteceria de forma tão rápido. Mandei-lhe uma mensagem breve. Ele disse que lamentava o facto de ter acabado tão depressa", atirou Beste.
O esquerdino recordou o que falhou no clube da Luz e lamentou ainda as dificuldades de comunicação com com Ángel Di María, a quem deixou muitos elogios.
"Di María tem uma qualidade incrível, o que ficou evidente em todos os treinos. E fora do campo ele também era totalmente relaxado e tranquilo. O problema era que eu não conseguia falar com ele. Foi relativamente difícil com o idioma. Ele não falava inglês corretamente. Mas, de alguma forma, conseguíamos comunicar", finalizou.
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