O que está a faltar à equipa? "Na primeira parte não tivemos muitos lances de golo, na segunda criámos, buscámos, mas na primeira parte não entrámos tão bem. Toda a gente que trabalha no clube tem de fazer uma auto-reflexão. Obviamente que é um momento difícil para os jogadores, adeptos, treinadores e dirigentes. Entrei nesta casa com 14 anos e sei bem o que é ser Porto, ganhar e ultrapassar os momentos difíceis. Mas acima de tudo, sei o que é ser homem e, nestes momentos, é o que se pede, homens. É o que vocês vão ver, é homens no balneário, a partir de agora. Vão ver homens a trabalhar dentro de campo e não vai faltar nem um bocadinho de dedicação, nem um minuto."
Falta atitude? "Eu tentei, todas as vezes que entro em campo dou o meu máximo, represento este clube há muitos anos e sei perfeitamente o que é fazê-lo. Mas, na segunda parte, senti que a equipa esteve aqui, com atitude, a lutar, algumas vezes a falhar mas a atitude esteve sempre lá. Faltou aquele bocadinho e, quem sabe, talvez não fosse na primeira parte."
É difícil manter os ânimos tranquilos?: "Sinceramente acho que o que temos que fazer é dentro de campo. Também fui falar com o árbitro, é a emoção do momento, mas faz pouco sentido, o que interessa é nos 90 minutos e, depois, quando acaba o jogo temos de pensar no próximo. Temos de fazer uma reflexão do que podemos fazer melhor."
O que sentem os jogadores sobre Vítor Bruno? "O que os jogadores podem prometer é que vão dar o máximo, seja com o míster Vítor ou não. Nós trabalhamos todos os dias com ele, estivemos na pré-época, temos uma ligação com ele, obviamente que no FC Porto quando os resultados são menos bons a culpa é do treinador, mas neste caso a responsabilidade não é só dele, é dos jogadores também e os adeptos têm de perceber isso. O resto, não sou eu que decido, eu só estou aqui para trabalhar. O míster Vítor é treinador do FC Porto e estamos com ele."
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