Chega/Açores diz que passagem de Arruda a deputado não inscrito é pessoal

O líder do Chega/Açores admitiu hoje que preferia que o deputado na Assembleia da República Miguel Arruda tivesse suspendido o mandato após suspeitas de furto de malas, mas considerou tratar-se de uma decisão pessoal.

Notícia

© Facebook/Miguel Taveira Arruda

Lusa
23/01/2025 21:15 ‧ há 3 horas por Lusa

Política

Açores

"Preferia que ele tivesse suspendido, ele optou por isso [passar a deputado não inscrito]. Eu disse-lhe sempre que iria respeitar a decisão que ele tomasse. Dei-lhe a minha opinião, ele achou que deveria ir por outro caminho. Não posso dizer mais do que isto", afirmou José Pacheco, em declarações à agência Lusa.

 

O deputado Miguel Arruda, do Chega, eleito pelos Açores, foi constituído arguido, por suspeita do furto de malas no aeroporto, segundo confirmou à Lusa fonte policial.

Hoje, o presidente do partido, André Ventura, defendeu que se as explicações de Miguel Arruda não fossem satisfatórias, o deputado deveria suspender ou renunciar ao mandato.

Antes, fonte próxima do parlamentar já tinha dito à Lusa que Miguel Arruda tinha decidido passar a deputado independente.

Nas declarações à Lusa, o responsável do Chega nos Açores insistiu que se trata de uma decisão pessoal de Miguel Arruda e disse esperar que o deputado prove a sua inocência.

"Resolveu passar a independente e evoca as razões para defesa do partido. A partir deste momento, deixa de ser um assunto partidário em que eu não tenho nada a dizer. É um assunto do fórum pessoal. Espero que ele consiga provar a sua inocência", reforçou.

Na terça-feira, a PSP realizou buscas nas casas de Miguel Arruda em Lisboa e em São Miguel, nos Açores.

Nesse dia, fonte policial disse à Lusa que estão em causa suspeitas de crimes de furto qualificado e contra a propriedade e que Miguel Arruda terá furtado malas dos tapetes de bagagens das chegadas dos aeroportos de Lisboa e de Ponta Delgada quando viajava de e para os Açores no início e no final da semana de trabalhos parlamentares.

Leia Também: "Se explicação não for aceitável há dois caminhos: Suspensão ou renúncia"

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas