A Marinha Portuguesa terminou, na madrugada de domingo, uma operação de monitorização e acompanhamento ao navio-espião da Federação Russa ‘Yantar’, que tinha sido iniciada na sexta-feira.
“A operação abrangeu toda a Zona Económica Exclusiva do Continente, registando-se a permanente monitorização por parte do Centro de Operações Marítimas que coordenou, também, o emprego do NRP D. Francisco de Almeida e do NRP Setúbal no acompanhamento próximo de todos os movimentos deste navio-espião”, detalhou o organismo, em comunicado.
A embarcação, que navegou recentemente em águas da responsabilidade de países aliados, é conhecida “por pertencer ao programa russo de pesquisa das infraestruturas críticas submarinas, como oleodutos ou cabos submarinos de telecomunicações”, e pelas “suas capacidades de operar veículos para exploração a grandes profundidades (Remotely Operated Vehicles – ROV)”.
A Marinha salientou que, mediante estas ações, “garante a defesa e segurança dos espaços marítimos sob soberania, jurisdição ou responsabilidade nacional”, além de contribuir “para a proteção dos interesses de Portugal e das suas infraestruturas criticas”. Assegura, também, “o cumprimento dos compromissos internacionais assumidos no quadro da Aliança Atlântica, 24 horas por dia, nos 365 dias do ano”.
Leia Também: Marinha prepara missão na Lituânia com "treino intensivo e orientado"