"Gostaria de expressar o meu profundo agradecimento pela solidariedade dos médicos cubanos para com o povo de Timor-Leste, que durante este tempo se dedicaram ao serviço nas unidades de saúde, prestando assistência médica à população timorense", afirmou Ramos-Horta.
O chefe de Estado timorense, que falava na Galeria Memória Viva, em Díli, pediu também aos médicos cubanos para continuarem a prestar serviço em Timor-Leste, sublinhando que o país ainda necessita de cuidados médicos de qualidade.
"Quero pedir aos médicos cubanos que continuem a formar jovens timorenses na área da medicina, para que se tornem profissionais de saúde qualificados e aumentem o número de médicos em Timor-Leste", disse Ramos Horta.
A embaixadora de Cuba em Timor-Leste, Grisel Alina Aldama Inniss, afirmou que atualmente os médicos cubanos estão espalhados pelo território nacional a prestar assistência médica em várias áreas da saúde.
Segundo a diplomata, o trabalho dos profissionais cubanos não se limita apenas ao tratamento da saúde dos timorenses, mas também inclui o acompanhamento e ensino da ciência médica a jovens.
"A cooperação entre Timor-Leste e Cuba permitiu até agora o atendimento de 15.583.222 pacientes, a realização de 108.744 partos, 13.662 cesarianas, 159.735 cirurgias, o nascimento de 96.096 bebés e o salvamento de 52.065 vidas", indicou a embaixadora.
A diplomata sublinhou ainda que os médicos cubanos vão continuar a ser um pilar essencial para a saúde de todos os timorenses no território nacional.
Desde a inauguração da Faculdade de Medicina da Universidade Nacional Timor-Leste (UNTL), em 2005, foram já formados 1.470 médicos timorenses, dos quais 47 concluíram a especialização em Cuba.
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