Em comunicado, os hutis afirmaram também ter utilizado 'drones' para atacar a cidade de Telavive, no centro de Israel, e um navio no Mar Arábico.
"A agressão israelita só irá aumentar a determinação (...) do grande povo iemenita em continuar a apoiar o povo palestiniano", afirmaram os rebeldes num comunicado citado pela agência francesa AFP.
Os hutis apoiam o grupo extremista palestiniano Hamas, que enfrenta uma ofensiva de grande escala na Faixa de Gaza desde que atacou Israel em 07 de outubro de 2023.
Israel não reagiu de imediato ao comunicado dos hutis, mas, horas antes, o exército israelita tinha anunciado a interceção de madrugada de um míssil proveniente do Iémen.
As forças israelitas disseram que o míssil foi abatido antes de ter entrado no espaço aéreo israelita.
As sirenes antiaéreas soaram em vários pontos do centro de Israel "devido à possível queda de destroços da interceção", disse o exército num comunicado, sem especificar o local onde o míssil foi abatido.
O serviço de emergência israelita Magen David Adom disse que, embora não tenha havido vítimas ou feridos em consequência direta do abate do míssil, 18 pessoas ficaram feridas quando tentavam chegar a abrigos antiaéreos.
O lançamento do míssil afetou também temporariamente as operações no mais importante aeroporto de Israel, Ben Gurion, situado a 45 quilómetros a noroeste de Jerusalém e a 20 quilómetros a sudeste de Telavive.
De acordo com a imprensa israelita, quatro voos provenientes da Europa tiveram de adiar brevemente a aterragem.
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