"O general Kiyomarth Porhashmi foi morto num ataque dos mercenários 'takfiri' [radicais islâmicos sunitas] do regime sionista [Israel] em Alepo", no norte da Síria, informou a agência noticiosa iraniana Mehr, sem esclarecer quando ou as circunstâncias da sua morte.
Porhashmi era, segundo a agência de notícias, um oficial superior dos Guardas da Revolução que comandava "conselheiros iranianos" em Alepo.
O corpo militar de elite do Irão tem "conselheiros" na Síria, um dos seus aliados no Médio Oriente e parte do chamado Eixo da Resistência, a aliança anti-Israel, liderada por Teerão e que inclui o movimento islamita palestiniano Hamas, o grupo xiita libanês Hezbollah, os Huthis do Iémen, entre outros.
Dezenas de pessoas foram mortas em combates e confrontos entre o exército sírio e grupos islâmicos armados nos arredores das cidades de Idlib e Alepo, no norte da Síria, onde as facções islâmicas lançaram uma ampla ofensiva na quarta-feira.
O exército sírio confirmou num comunicado que as suas forças armadas continuam a enfrentar "um ataque terrorista de grande dimensão, numa ampla frente" nos arredores de Idlib e Alepo.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) afirmou que mais de 130 pessoas foram mortas nos combates.
Este terá sido o combate mais sangrento na Síria em vários anos, e ultrapassa em número de vítimas o ataque de um 'drone' em outubro de 2023, que deixou mais de 80 mortos numa academia militar na província de Homs.
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