"Foi ele que chamou a polícia". Castelo Branco ficou sem casa e sem bens

O advogado do socialite explicou os motivos da polémica viagem a Nova Iorque.

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Catarina Carvalho Ferreira
21/01/2025 11:48 ‧ ontem por Catarina Carvalho Ferreira

Fama

José Castelo Branco

A viagem de José Castelo Branco aos Estados Unidos da América continua a dar muito que falar. Depois de terem surgido notícias que dão conta de que o socialite violou as medidas de coação ao viajar para Nova Iorque, o seu advogado pessoal, Pedro Nogueira Simões, veio a público prestar declarações. 

 

Pedro Simões explicou em declarações ao programa 'V+ Fama' que o seu cliente não terá violado as medidas de coação, uma vez que existiu um despacho do Tribunal de Sintra, da semana passada, que dizia que "o arguido não estava proibido de sair do país".

"Após uma reavaliação da situação, foi proferido novo despacho que revogou o anterior, indeferindo a solicitação de saída do país", esclareceu o Conselho Superior de Magistratura em declarações à SIC. 

O advogado defende que Castelo Branco "sempre respeitou todas as medidas judiciais e apenas saiu quando lhe foi permitido", não estando assim a incumprir com a lei. 

Quanto ao propósito desta viagem, Pedro Simões explica que José Castelo Branco viajou para "tratar de temas relacionados com o seu domicílio". 

"Tentou ir ao domicilio [de família] e ao ser impedido optou por chamar a polícia", referiu, explicando que foi o marchand d'art quem chamou as autoridades depois de chegar ao local e perceber que a "fechadura tinha sido trocada, o apartamento tinha sido transpassado e os seus bens já não estavam dentro do apartamento"

"Foi ele que chamou a polícia", confirmou ainda António Leal e Silva, que diz ter fontes próximas do socialite. 

"Ele não conseguiu entrar lá [na casa onde vivia em Nova Iorque com a ex-mulher] e comunicou isso às autoridades", reforçou o advogado, explicando que existe agora "um processo judicial" a decorrer nos EUA. 

"Existem bens que pertencem ao José e que agora não sabe se os tem ou não", continuou, dando conta de que a casa em questão, apesar de pertencer a Betty Grafstein, "era morada de família" e que, por isso, o socialite tem direitos relacionados com o imóvel. 

Quanto aos bens que estão dentro do referido apartamento, alguns "são relacionados com necessidades básicas de saúde". 

Por seu turno, os advogados de Betty Grafstein e do filho, Roger Grafstein, defendem que José Castelo Branco viajou para Nova Iorque para tentar visitar a ex-mulher no hospital onde está internada. O socialite, recorde-se, encontra-se impedido de se aproximar de Betty Grafstein desde que foi acusado pelo Ministério Público do crime de violência doméstica. 

Leia Também: A violar medidas de coação, Castelo Branco filma-se em esquadra nos EUA

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