Em comunicado, o STI refere que está sempre aberto ao diálogo, mas assinala que "até para se dialogar é necessário ter tempo para analisar as propostas em cima da mesa".
Neste contexto, a estrutura sindical liderada por Gonçalo Rodrigues aponta três motivos para a ausência do STI na reunião de hoje com a secretária de Estado dos Assuntos fiscais.
O primeiro desses motivos, adianta, teve a ver com o facto de, para poder estar na reunião, "o Governo exigir a assinatura de um protocolo negocial vago, e que não contém as matérias mais importantes para os trabalhadores".
A isto somou-se o facto de o STI ter sido convocado para a reunião inicial onde o protocolo foi apresentado "quase três semanas depois de outros sindicatos", o que não deixou "margem suficiente" para analisar e trabalhar o documento.
Além disto, argumenta, neste espaço de tempo, o STI propôs alterações ao protocolo, sendo que "o Governo apenas aceitou uma alteração à ata negocial e, mesmo assim, de forma muito vaga".
"O gesto do Governo não foi menosprezado pelo STI, mas não foi suficiente para que a estrutura sindical marcasse presença na reunião de hoje", refere a estrutura sindical precisando que a adenda à ata alterada pelo Governo apenas lhe chegou ao final desta terça-feira, não dando margem de tempo para o STI ouvir a direção nacional antes da reunião, marcada para a manhã de hoje.
Em comunicação, o STI refere ser a estrutura sindical mais representativa do setor, "com mais de 70% dos trabalhadores de toda a AT nela sindicalizados".
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